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Mostrando postagens de agosto, 2011

Promessa de dias felizes?

Felicidade é coisa fugidia: clichê à vista! Mas tenho promessas de dias felizes. Minha companheira Teresinha convidou seus alunos para que participem da roda de conversa dos pequenos cadernos de leituras literárias que eles começaram a produzir neste semestre. E a leitura será conosco, em nossa formação semanal! Prevejo um momento chuvoso: chuva vinda de mim por saber que esse presente, a possibilidade de escuta de suas palavras, embora seja acariciante para os meninos, precisa ser acariciante para nossas almas descrentes de velhos piratas...

Chuvisco

Chuvisco o dia todo. Chuvisca aqui dentro também. Por outro lado, algumas conversas reconfortaram. Almoço pede companhia para dividir alimento e dividir angústias. Mas ainda persiste a dúvida: com dureza ou com afeto? Qual o modo de velejar nesse mar?

Sobre "O bordado encantado"

"Usar as mãos para criar talvez seja das coisas mais fascinantes que uma pessoa possa realizar. Minha mãe me criou no tricô e cedo aprendi a fazer pequenas roupas para minhas bonecas. A Marina me mostrou a moça tecelã, que tecia e destecia no tear do seu destino. E o Edmir me trouxe, de longe, do Tibet, uma história sobre uma senhora que, com sangue e lágrimas, borda a paisagem mais bonita encantadora que poderia existir. Senhora pobre que borda para sustentar a si e aos três filhos. Mulher que se encanta com um bordado diferente, visto na feira do povoado, e faz pra si algo sublime, como aquele bordado visto. O bordado é levado pelo vento e a dor do trabalho perdido faz a velha adoecer e fenecer. Os filhos, com medo da mãe morrer e não mais sustentá-los, resolvem partir em busca do tecido e nunca voltam. Dois, porque o terceiro, mais jovem e amoroso com a mãe, parte em busca do pano e dos irmãos perdidos. O caminho, para todos os que tentam mostrar seu valor, é tortuoso, com prov