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Mostrando postagens de março, 2013

Doce regresso

Uma da tarde e um frio de se esconder. Li uma crônica do Ulisses Tavares, pensei nos meus dilemas, sorri amarelo ao lembrar que dormi abraçada com a boneca que plasmei (a expressão fica por conta de uma colega da escola) ao longo do último final de semana (de quê adianta os trinta e poucos anos nas costas?) e termino a manhã pensando: o que ainda temos pela frente? Pensei na possibilidade de mudanças e tento influenciar as pessoas com isso: e se fizéssemos assim?, e se pensássemos de outro jeito?, e se pudéssemos contar com outras pessoas para realizar esse projeto? e se...? Poucas coisas tem me tocado fundamente e isso aniquila os sentidos. Entretanto, sou surpreendida pelo manual, pelas coisas que faço completamente e com minhas mãos. Construir uma boneca do começo ao fim é realmente plasmar vida a algo que vem de dentro. Por isso tenho retornado a essa ideia fundamental do fazer, de envolver-se com o corpo e com a alma em projetos dentro da escola. Usar o corpo para dar vida à alma